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Em um cenário global de incertezas e taxas de juros domésticas altas, o mercado imobiliário dos EUA começa a “esfriar”. A cidade de Orlando, na Flórida, considerada um dos cinco maiores mercados dos EUA vive hoje uma situação consideravelmente diferente daquela vista há em 2021. As casas estão permanecendo no mercado o dobro do tempo para vender. Contudo, mesmo diferente da realidade de um ano atrás, o tempo médio de permanência no mercado ainda é muito baixo.
Segundo dados do Orlando Regional Realtor Association, o inventário em 2022 (casas disponíveis a venda no mercado) é 100% maior na comparação ano-a-ano. Esta situação reflete o aumento das taxas de juros em mais de 130% no mesmo período.
Estes indicadores são importantes, já que o tempo médio de permanência de uma propriedade no mercado reflete a relação oferta X demanda.
A boa notícia é que esta é uma situação boa para compradores, especialmente os chamados “first-time-home-buyers”, que estavam praticamente excluídos do mercado há um ano, onde uma única casa chegava a receber 6 ofertas “cash” (à vista) em uma verdadeira guerra de propostas (Bidding War).
Mesmo com taxas de juros mais altas, o que dificulta o acesso ao crédito, a situação hoje é mais confortável já que os compradores tem maior poder de barganha em um mercado menos aquecido. É possível negociar preços e até mesmo os custos de fechamento (Closing Costs).
Mercado ainda é considerado “Seller” (favorável para vendedores)
Engana-se, no entanto, quem pensa que o mercado não está aquecido. Ele apenas “esfriou”, mas continua favorável para vendedores (mercado seller).
As casas na região metropolitana de Orlando levam hoje, em média , 45 dias para serem vendidas. É um período de tempo ainda muito baixo, porém consideravelmente maior do que a mínima atigida pelo mercado (20 dias).
O drástico aumento das taxas de juros (mais do que o dobro em relação ao ano passado) impactam direta e imediatamente a ponta compradora, enquanto que a ponta vendedora (proprietários), é impactada de forma indireta. Muitos proprietários, simplesmente, não reduzem os preços de suas propriedades e demoram a perceber a nova realidade do mercado.
De fato, os preços das casas na Flórida tiveram uma redução média modesta nos últimos meses.
Esta situação tende a mudar, gradualmente, já que, como resultado da não redução rápida dos preços, os imóveis tendem a passar mais tempo no mercado para serem vendidos. Com menos imóveis sendo vendidos, o inventário aumenta.
Mercado está voltando ao normal (equilíbrio)?
É difícil dizer se o mercado está voltando ao normal ou se está apenas respondendo a um aperto pontual da política monetária adotada pelo FED.
Com o intuito de controlar a inflação, o Banco Central Americano (FED) vem subindo de forma agressiva as taxas de juros, o que acaba por desestimular setores da economia. Um dos setores mais afetados é justamente o imobiliário.
É consenso que o FED não poderá manter este ritmo de aumento nas taxas de juros e é possível que, num futuro próximo, venha a adotar viés de baixa. Nesta hipótese, o mercado imobiliária seria, novamente, estimulado.
Oportunidade para investidores
Caso esta desaceleração do mercado imobiliário na Flórida seja pontual, por conta do aumento dos juros, este pode ser um momento oportuno para investidores. É possível aproveitar agora para negociar melhor a compra e aguardar pela valorização em um mercado que, mesmo voltando ao normal, oferece características únicas que demonstram ótimo potencial de valorização.
Sobre a AMG International Realty
A AMG International Realty é uma imobiliária global especializada na Flórida e voltada para o público brasileiro. Caso queira conhecer as oportunidades de investimento na Flórida, entre em contato agora mesmo e bata um papo comigo por WhatsApp: +1 305 318 6968 (Heloisa Arazi).