A crise do Coronavírus (COVID-19) criou uma tempestade inédita em nossas vidas e está pressionando vários setores da economia, desde o transporte até o turismo e a agricultura. Apesar de grave e preocupante, uma desaceleração econômica também cria oportunidades, principalmente no setor imobiliário. Investir em imóveis atende a uma variedade de necessidades dos investidores, incluindo diversificação e geração de renda. É fundamental entender a importância que um ativo imobiliário desempenha no portfolio de investimentos durante uma recessão.
Em tempos de crise, como este que estamos enfrentando, as bolsas de valores globais sofrem consideráveis perdas. É neste momento que o investimento imobiliário se torna importante. Imóveis não sofrem a mesma volatilidade dos mercados de renda variável e servem de garantia em qualquer cenário. Os imóveis são um porto-seguro e temperam a carteira de investimentos, minimizando o impacto negativo da crise.
Infelizmente os ativos imobiliários sofrem até hoje de um certo preconceito por conta da crise de 2008. Suposições incorretas a cerca dos fundamentos que desencadearam a crise do Subprime afugentaram investidores dos mercados imobiliários por um bom tempo e o receio ainda permanece na mente de muitas pessoas até hoje. Contudo, uma recessão pode ser um ótimo momento para comprar imóveis.
Continue lendo para conhecer 4 razões fundamentais para investir em imóveis durante períodos de crise.
1 – Imóveis geram renda estável
Uma das principais razões para considerar investir em imóveis é a oportunidade de gerar renda vitalícia com aluguel, seja por meio de contratos de longo prazo ou para temporadas. A renda do aluguel é constante e tende a oferecer previsibilidade durante uma recessão. É justamente esta consistência no rendimento que torna o investimento imobiliário mais adequado para enfrentar uma crise.
2 – Diversificação da carteira
Dificilmente os pagamentos de inquilinos oscilam em um período de recessão. É possível, em casos excepcionais, alguma inadimplência ou renegociação. Contudo, não há volatilidade como no mercado de ações. O bem tangível (o imóvel) permanece lá e as pessoas continuarão precisando de um lugar para morar ou trabalhar.
A volatilidade do mercado de ações aumenta o risco do portfolio do investidor. Por outro lado, a baixa correlação relativa do setor imobiliário com os movimentos do mercado de ações confere segurança à carteira.
3 – Proteção contra inflação
Ao investir em um bem tangível, o valor do bem estará automaticamente corrigido pela inflação. É diferente de investir em um fundo de renda fixa, que usa como referência para seus rendimentos indicadores de inflação oficiais do governo. Como qualquer indicador, o número não reflete 100% a realidade, criando riscos de rendimentos reais negativos (retorno abaixo da inflação). Especialmente em um cenário global de juros baixos, a probabilidade de obter rendimentos negativos em fundos de renda fixa torna-se maior.
Um imóvel não só o protegerá contra os efeitos corrosivos da inflação, como tende a valorizar e ainda gerar renda com aluguel. O aluguel também pode acompanhar a inflação, com ajustes periódicos nos preços nos contratos.
4 – Short-term rental pode gerar mais do que 10% ao ano
Dependendo do tipo de investimento imobiliário, o retorno pode superar consideravelmente a renda fixa e ficar acima do rendimento na Bolsa de Valores. É o caso, por exemplo, de imóveis voltados para aluguel por curtas temporadas na Flórida.
Com o surgimento de plataformas online de aluguel (Ex.: Airbnb e Booking), a prática de short-term rental, como é chamada, passou a atrair investidores do mundo todo. A Flórida é uma das regiões mais indicadas para investir neste perfil de imóvel, já que cidades como Orlando delimitam um zoneamento específico para este fim. A cidade recebe anualmente mais de 75 milhões de pessoas. Todo esse fluxo de pessoas precisa de um lugar para se hospedar. Neste sentido, investir em casas de férias em Orlando passou a ser um excelente negócio.
O investimento torna-se ainda mais promissor quando alguns lançamentos oferecem garantia de retorno nos primeiros dois anos. Geralmente o retorno garantido gira em torno de 6 a 8% ao ano no mínimo. Casas maiores em condomínios conhecidos alcançam facilmente retorno acima dos 10% ao ano.
Financie e quite a parcela do empréstimo com a renda do aluguel
Existe ainda uma outra grande vantagem em comprar imóveis para obter renda com aluguel. Na Flórida, o estrangeiro pode financiar o imóvel por meio de bancos americanos. Com isso, é possível aproveitar os baixos juros dos EUA e os generosos prazos e pagamento (mais de 30 anos). O financiamento é usado como estratégia de alavancagem no investimento, já que a parcela do empréstimo pode ser quitada com a renda do próprio aluguel.